19 janeiro 2014

Toxic - Capítulo 4 (Você Sempre Está Certo)

1.659 palavras

— Tudo pronto Samuel? — perguntou Gusttavo.
—  Temos dez minutos para entrar, estão com os silenciadores? – todos confirmaram e ele continuou – Boa sorte, encontramo-nos na casa de Gusttavo daqui no máximo duas horas.
— Você vem comigo. — Gusttavo me puxou.

Seguranças para um lado, Samuel e James para o outro e Gusttavo e eu juntos. Pulamos o muro da casa de Matt e silenciosamente adentramos em sua casa. Era enorme e muito luxuosa, as luzes estavam apagadas e não escutávamos barulho algum. Gusttavo e Samuel planejaram bem, pois Matt estava viajando para Paris e voltaria apenas na próxima semana.
— Abaixa! — gritou Gusttavo enquanto ouvíamos diversos tiros, a aflição era visível em meu rosto. — Vem comigo, vai ficar tudo bem.
— O Samuel.
— Relaxa, ele sabe se cuidar.

Depois que nossos pais morreram, Samuel é minha única família e sempre fico preocupada. Sei que ele sabe se cuidar, mas as coisas nem sempre dão certo e esse era o meu medo. Eu não iria aguentar não tê-lo mais ao meu lado.
— Quer desistir? Se quiser eu peço para um de nossos seguranças te levarem.
— Não, eu quero fazer isso;

Sorrimos um para o outro e saímos de uma das salas. Estávamos indo em direção ao seu escritório quando sentimos a presença de alguém. A arma estava virada para Gusttavo e eu não iria deixar com que fizessem algo com ele, pelo menos não comigo ali.

Quatro tiros!
Eu não senti nada, apenas mais aliviada e a vontade de fazer isso novamente era grande. Gusttavo me encarou surpreso e assustado, mas logo continuamos com o plano até chegarmos onde queríamos, sem nos importarmos com o corpo sem vida ali no chão. Ele digitou uma senha e uma enorme parede enfeitada com quadros se abriu.

Os meninos chegaram à seguida e começamos a pegar tudo o que estava lá dentro. Bolos de dinheiro e barras de ouro, joias e quadros valiosos. De repente os alarmes da casa começaram a disparar e começamos a correr dando tiros para todos os lados. Matamos alguns homens de Matt, mas também perdemos alguns nossos. Gusttavo sempre disse que adorava quando isso acontecia, dizia que dava mais emoção.

Gusttavo Lima Narrando –
Pisei fundo no acelerador e entramos numa rua escura para podermos despistar os homens de Matt. Foi fácil, eles são uns bostas assim como ele.

[...]

— O que você está fazendo aqui? – perguntei para Alexis, uma vadia que ‘como’ às vezes.
— Sentiu saudades? – ela mudou de assunto e veio em minha direção mordendo os lábios.
— Não, você sabe que não. - respondi e continuei mexendo no notebook – agora preciso ir, vai embora. – me levantei.
— Você não vai a lugar algum sem antes dar o que quero.

Ela me empurrou até minha cama e passou sua mão pela extensão do meu corpo, já que estava sem camisa. Alexis desceu as mãos até meu membro que estava coberto por minha boxer e calça. Naquela manhã, minha cabeça estava explodindo e hoje não era um bom dia, acordei de mau humor. A empurrei no chão e ela caiu perguntando o por que.

— Simples, não quero te foder hoje, então vaza! Quando eu precisar te ligo.
— Você é um idiota.
— Gusttavo eu... — Estrella entrou e perdeu a fala ao ver Alexis quase nua.
— Ah, então essa vadia é o motivo de você não querer nada comigo agora né viado?
—  O que disse? — Estrella perguntou, vai dar treta.
— Além de vadia é surda? — Alexis riu debochando.

Acho que o sangue dela ferveu ao ouvir aquilo saindo da boca de uma vadia. Estrella chutou o maxilar dela e a segurou pelos fios castanhos e a levantou. Tinha um corte no rosto de Lexie e Estrella deu-lhe outro soco, fazendo-a gritar.

— Escuta aqui sua vagabunda, eu não sou qualquer pessoa, então meça suas palavras antes de falar de mim. Entendeu? – então ela lhe deu um último chute – Te espero lá embaixo Gusttavo. – ela disse saindo.
— Da próxima pense antes de dizer.

[...]

Alexis fora embora com raiva e eu desci ao encontro de Estrella, mas ela já não estava mais lá. Entrei em minha Ranger e fui até ao nosso galpão para resolvermos nosso próximo plano.

— Resolveu aparecer cara? Onde se meteu? – Samuel perguntou assim que cheguei.
— Ele estava ocupado comendo uma vadia. – Estrella respondeu no meu lugar enquanto mexia no em seu celular deitada no sofá.
— Eu desci e você já não estava mais lá.
— Sabe que não gosto de perder meu precioso tempo, ainda mais esperar as pessoas transarem.
— Não tinha ninguém transando lá Estrella.
— Claro, cheguei e atrapalhei. — ela sorriu vitoriosa — Mas não precisa se preocupar, quando os hematomas que deixei no rosto dela desaparecerem, ela volta a te procurar.
— Vai se foder garota.
— Não, obrigada. Tenho uma reunião agora, não sou que nem você.
— Para gente, não estamos aqui para discutirmos e sim para decidirmos mais um assalto.
— Fala isso para essa idiota.
— Vai tomar no cu Gusttavo, que saco.
— Vira aí.

Estrella revirou os olhos e guardou o celular. Samuel e James falaram como poderia ser o próximo assalto, novamente em um banco, já que éramos os melhores nisso. Tudo foi claramente esclarecido e fomos liberados para nos divertirmos. Fomos todos para a casa de Samuel, iríamos fumar um pouco antes de irmos. Ela ainda tinha um semblante cheio de raiva, como se estivesse a fim de matar alguém.

— Querendo matar alguém? — perguntei entrando em seu quarto.
— Só estava esperando você chegar para fazer isso.
— Larga de ser infantil.
— Vai caçar o que fazer e vaza do meu quarto.
— E se o que eu quiser fazer foi dentro do seu quarto e em cima da sua cama?
— Sai – ela gritou se levantando e tentando me empurrar, sem sucesso.
— Sabe que não vou sair e que você também quer isso.
— Você é um idiota. Porque não trancou a porra da porta?
— Ah Estrella, esse tempo todo você estava apenas sentindo ciúmes?
— Não Gusttavo, em momento algum senti ciúmes.
— Como se eu acreditasse. Olha Estrella, não transei com aquela vadia. Acordei de mau humor e com uma puta dor de cabeça, mas sabe como são as vadias né...
— Não, eu não sei.
— Na cama você lembra-me muito elas – debochei.
— Idiota!
— Você sabe que eu vou te beijar né?
— Sei.
— E não vai tentar me impedir?
— Eu não seria tão louca para chegar a esse ponto, mesmo estando com raiva de você.
— E você odeia quando eu tenho razão né?
— Correto – ela sussurrou e, antes que ela pudesse perceber qualquer coisa, selei nossos lábios em um beijo rápido e profundo.

Estrella Hastings Narrando –
Gusttavo tinha lábios deliciosos e um beijo excitante, com gosto de menta. Olhei para seu lábio e mordi meu lábio inferior imaginando aquela boca na minha novamente. Inconsciente de meus atos desci minhas mãos por todo o seu peitoral.
— Já que os garotos estão “ocupados” lá embaixo, a gente podia aproveitar e...
— Gusttavo, cala a boca!

Puxei-o e o beijei com fúria e ele correspondeu o beijo com a mesma violência, ele me pegou no colo e eu me firmei agarrada com minhas pernas em sua cintura. Desci minhas mãos para baixo da blusa dele e a tirei rapidamente, cravei minhas unhas em suas costas o arranhando levemente. Gusttavo subia sua mão e apertava meus seios ainda por cima do vestido. Olhei de volta para ele a tempo de vê-lo me beijar novamente.

Ele tirou meu vestido quase o rasgando e puxou meus seios para fora do sutiã, os abocanhando. Desci minhas mãos até sua calça e comecei a desabotoá-la. Ele estava sorrindo enquanto beijava meu pescoço e gemia por eu estar fazendo carinho em seu membro. Logo ele inverteu nossas posições e retirou nossas últimas peças de roupas, me penetrando profundamente e de uma vez. Gusttavi começou a chupar meu seio esquerdo enquanto segurava minhas duas coxas pegando sustentação para sua penetração forte e rápida.

Inverti nossas posições e rebolando com muita vontade, roçando todo o resto do corpo um no outro. Ele continuou por algum tempo até que sentimos juntos nossos corpos vibrarem, tínhamos chegado ao nosso ápice, então ele foi diminuindo os movimentos até tirar seu membro de mim.

— Você sabe que eu sempre vou ser seu, não precisa ficar com ciúmes. – ele disse acariciando-me.
— Você sabe que eu odeio isso Gusttavo.
— Mais sabe que eu não vivo sem minhas vadias.
— Não é isso, odeio o fato de você sempre estar certo. Não gosto de assumir, meu orgulho é mais forte.
— Esquece isso.
Acabamos adormecendo.

[...]

O dia amanheceu, Gusttavo e Estrella acordaram e foram tomar banho juntos, se amando novamente debaixo do chuveiro. Aquilo parecia que viraria rotina logo.

Tudo estava pronto e um Porsche branco foi estacionado na frente do banco com vidros fechados, encobertos pelo insulfilm, que não permitiam os curiosos visualizarem o proprietário dentro dele. Logo a porta se abriu, e de dentro dele saiu um homem musculoso trajando um elegantíssimo terno e uma gravata de cetim, ele estava acompanhado de uma bela moça loira vestida de vermelho. O rapaz fechou o carro, segurou na mão da moça e encaminhou-se para o interior do estabelecimento.

Passou pelas filas enormes, onde se ouvia alguns clientes reclamando da demora do atendimento, e foi falar diretamente com um dos seguranças, que logo os levaram ao encontro do gerente. Gusttavo inventara que queria abrir um cofre, sua postura indicava superioridade e esse foi o motivo das coisas terem sido rápidas.

O banco era amplo, com diversos caixas, uns vinte mais ou menos. Era forrado com placas de gesso, com câmeras colocadas nos cantos e os seguranças eram todos acima do peso e armados. Era preciso sigilo para não ser notados.


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